Como tem gente, inclusive cristã, que considera que
o diabo não existe, a lembrança do filme "Advogado do Diabo" (Devil's
Advocate), de Taylor Hackford, EUA, 1997, que apresenta uma das mais
assustadoras representações do diabo, que é um dos personagens mais
apresentados pelo cinema e outras manifestações artísticas - quase sempre com
simpatia e tentadora presença. O filme confirma a presença real do diabo no
mundo. Ele e seus demônios.
Na trama, Kevin Lomax (Keanu Reeves) é
um jovem e promissor advogado do interior da Flórida e que quer alcançar os
degraus da fama e da fortuna. Ele é seduzido por uma proposta de um grande
escritório de advocacia de Nova York - "terra do demônio". Seu patrão
é John Milton (Al Pacino, Foto: IMDb), o diabo em pessoa, que não esconde a alegria de ter
comprado mais uma alma, para tentar ganhar uma batalha contra Deus.
No início, ele faz da vida do jovem um
verdadeiro paraíso na terra. Depois, vem a cobrança da conta pelo sucesso,
começando por destruir seu casamento com a bela Mary Ann (Charlize Theron) e
colocando Kevin numa dúvida, num dilema sobre sua carreira.
"Eu sou o dono do século XX", diz o diabo em discurso que blasfema contra Deus, chamando Ele de "babaca", afirmando que o Senhor fez o homem e o entregou à própria sorte. O diabo se considera mais compreensivo e menos repressivo que Deus, pois humanista, amante dos instintos e das imperfeições humanas.
No filme, o diabo afirma que "o papa e os adoradores de serpentes são a mesma coisa". Uma escultura da Catedral de Washington tem uma réplica no gabinete do diabo, com as figuras ficando vivas em atos de perversão sexual e de possessão demoníaca.
"Advogado do Diabo" trata principalmente sobre livre arbítrio - desde o princípio, depois que Adão e Eva optaram por comer do fruto proibido e desobedeceram a Deus, que Ele ofereceu ao homem a capacidade de decidir seus próprios caminhos -, também sobre o bem e o mal e sobre vaidade, que é o pecado que o diabo mais gosta que os homens cometa.
"Eu sou o dono do século XX", diz o diabo em discurso que blasfema contra Deus, chamando Ele de "babaca", afirmando que o Senhor fez o homem e o entregou à própria sorte. O diabo se considera mais compreensivo e menos repressivo que Deus, pois humanista, amante dos instintos e das imperfeições humanas.
No filme, o diabo afirma que "o papa e os adoradores de serpentes são a mesma coisa". Uma escultura da Catedral de Washington tem uma réplica no gabinete do diabo, com as figuras ficando vivas em atos de perversão sexual e de possessão demoníaca.
"Advogado do Diabo" trata principalmente sobre livre arbítrio - desde o princípio, depois que Adão e Eva optaram por comer do fruto proibido e desobedeceram a Deus, que Ele ofereceu ao homem a capacidade de decidir seus próprios caminhos -, também sobre o bem e o mal e sobre vaidade, que é o pecado que o diabo mais gosta que os homens cometa.
Com embalagem de thriller psicológico,
o filme também pode ser visto como uma modernização de "Fausto", obra
do escritor alemão Johann Wolfgang von Goethe (1749-1832), sobre um homem que vende
a alma ao diabo para obter sucesso.
No mais, fora do filme, a expressão
"advogado do diabo" designa a pessoa que defende pontos de vista com
os quais ela não concorda necessariamente, em geral para apresentar um
argumento contrário aos demais e testar as opiniões divergentes.
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