O Parlamento de Samoa aprovou, no início de junho de 2017, lei que altera a Constituição convertendo o país de Estado secular a Estado cristão. Dos 49 representantes do Parlamento, 43 votaram a favor.
A Constituição samoana já fazia referência ao Cristianismo na capa e no preâmbulo, declarando que "Samoa é fundada em Deus", e afirmando que a conduta do governo samoano deveria estar "dentro dos limites prescritos pelos mandamentos de Deus". Essas expressões, porém, poderiam ser aplicadas a outros grupos religiosos.
A Constituição samoana já fazia referência ao Cristianismo na capa e no preâmbulo, declarando que "Samoa é fundada em Deus", e afirmando que a conduta do governo samoano deveria estar "dentro dos limites prescritos pelos mandamentos de Deus". Essas expressões, porém, poderiam ser aplicadas a outros grupos religiosos.
Com a mudança, o texto constitucional passa a dizer: "Samoa é uma nação cristã, fundada em Deus Pai, Filho e Espírito Santo", conferindo uma concepção especificamente cristã de Deus, sem margem para interpretação de outros grupos religiosos, dando muito mais segurança jurídica e potencial para ser usada em processos legais.
Segundo o governo, esta mudança é uma maneira de afastar guerras religiosas que invadiram outros países, principalmente no Oriente Médio e na África, deixando claro que a fé cristã é parte integrante de sua lei.
Outra motivação para alteração é evitar que pressões externas introduzam mudanças nos hábitos da sociedade local, como a pressão para a aprovação de casamentos entre pessoas do mesmo sexo.
Segundo o último censo, 98% dos samoanos afirmam ser cristãos. As maiores denominações são Igreja Cristã Evangélica Congregacional de Samoa, Igreja Católica Romana, Igreja de Jesus Cristo dos Últimos Dias, Assembléia de Deus e Igreja Metodista.
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